quinta-feira, janeiro 06, 2005

Em Busca de Eva

Vim aqui pôr um ponto final nos mexericos que têm vindo a agitar a blogosfera nas últimas semanas. Sim, é verdade, eu, Buck Naked, já tive uma namorada. Mas o desenlace desse romance não foi tão trágico como o têm vindo a pintar alguns bloguistas menos conscienciosos (i’m not naming names). Na verdade foi um caso excepcionalmente desconstrucionista. Já verão.
Estava a jantar com o referido atrelado num restaurante quando entra um grupo composto por sete miúdas: três loiras, três morenas e um exemplar genuíno desse fruto requintado que são as ruivas. Jovens, frescas, saudáveis... Uma cifra tão mágica não podia deixar de ser um sinal, um wake-up call. Dei por mim a pensar: “Porque é que tu não podes ser assim... muitas...? Espera lá... mas tu podes ser muitas.” E é aqui que os relatos divergem nas mais desvairadas direcções. Uns dizem que lhe dei com os pés, outros que a traí... quando, na verdade, não se tratou de traição ou de abandono, mas, bem pelo contrário, da procura da sua (dela) identidade na multiplicidade de caracteres, da unidade na alteridade. Em direcção a Eva. Em direcção à rata.
B. Naked