quarta-feira, julho 27, 2005

Fiel ou Infiel

Aqui há dias uns dias atrás li um artigo interessante numa revista. Falava sobre fidelidade. Este tema é deveras importante e nunca foi tratado como deve ser neste blog. Debrucemo-nos (outra palavra que é linda, dependendo do contexto claro) sobre o assunto. Nestes longos e profícuos anos de estudo, reparei num aspecto relevante sobre os relacionamentos. Quando uma relação está no início, o casal tem tendência a ser fiel, a resistir à tentação. À medida que os meses vão passando, o risco de infidelidade aumenta. Como já não há nada novo, a relação tende a deteriorar-se. Estatísticas mostram que durante o noivado raramente se encontra uma traição. Agora durante os primeiros anos de casado… (usei apenas uma vez as reticências, o máximo permitido são três, logo não sou gay). Acredito sinceramente que várias pessoas têm o denodo de pensar que vão ser fiéis. Algumas até o são. Como eu por exemplo.

Não posso estar a responder a todos os comentários mas cá vai uma nota final para o anonymous: no meu último post esclarecia a questão da mudança de personalidade, levantada por um outro comentador, não a ligação entre as férias e a mudança da personalidade.

terça-feira, julho 26, 2005

Sê plural como o Universo!

No meu último post falava de personalidades. Na mudança de personalidade consoante o amigo com quem falávamos na altura. Julgo, não sei porquê, que fui mal interpretado. Ora o caso é muito simples. Se mudamos de personalidade consoante a pessoa que está à nossa frente, não estamos a adquirir a personalidade que os outros querem que nós tenhamos, estamos a pluralizarmo-nos (que linda palavra!).

"Não sei quantas almas tenho.
Cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem achei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem alma não tem calma.
Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é,

Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem,
Assisto à minha passagem
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou.

Por isso, alheio, vou lendo
Como páginas, meu ser.
O que se segue não prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo: "Fui eu?"
Deus sabe, porque o escreveu.”
Fernando Pessoa

segunda-feira, julho 18, 2005

Malibu

No meu último post dizia que ia ter o meu precioso descanso. Felizmente não o tive. Sei que posso parecer contraditório, mas tenho uma explicação bem lógica. (Quem me conhece está à espera que eu não explique, mas, para surpresa de muitas, eu explicarei). Fui de férias uma semana para uma ilha paradisíaca em que o único problema era a falta de vento. A temperatura era escaldante e nem uma leve brisa. Toalha estendida na praia, mar no horizonte. Súbdita a colocar-me jindungo. Pelo meio de palmiers e malibu (a combinação perfeita), surge um assunto deveras interessante. Nas nossas relações de amizade, a nossa personalidade muda consoante o amigo. Mesmo para aqueles a quem podemos contar tudo. Imaginem: uma colega de trabalho anda a fazer umas propostas tentadoras, mas vocês estão indecisos entre “cair” ou não. Quando contarem esta história aos vossos amigos explicarão sempre de maneira diferente, conforme a pessoa que está à vossa frente. Por que razão fazemos isto?
Nestas férias aprendi algo muito importante: “Pessoas sentadas na vertical ocupam menos espaço.”

domingo, julho 03, 2005

Actualizações

Bem sei que o blog raramente é actualizado. A explicação para isto é muito simples.
Esta semana terei o meu precioso descanso. Vou atacar para outros lados. Para quem achar este post confuso eu apenas digo: Raramente me engano e nunca tenho dúvidas. Não! Nunca me engano e raramente tenho dúvidas.